sexta-feira, junho 03, 2005

Do vento nada sei

Sei da vontade que tenho em fluir,
dos sentidos que tenho gelados e engolidos
com sabor de cafe.
Sei das gotas e das teias que guardo em papel.
Sei de fugir. Sei de voltar.
Sei de caminhos que vao a ti.
Sei das asas que me deste. Sou anjo e nem sei planar.
Sei das horas interminaveis, infinitas do teu dormir.
Sei da imperfeicao dos sonhos.
Sei do traco que te sobe ate a nuca
e se perde na descida dos ombrais.
Sei da folga da minha pele.
Largos, ja me caem aos pes, os impulsos e a razao.
Nada para apertar o coracao.
As penas soltam-se.
E do vento nada sei.

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6 comentários:

Dinamene disse...

A luz de baixo diz bem da luz de cima!

isabel mendes ferreira disse...

a luz de cima ilumina a luz de baixo.!!

isabel mendes ferreira disse...

voltei para beber desta beleza. Bjo.

sereno disse...

eu diria que a luz esta no meio

Unknown disse...

Fronteiras limite - interior de uma luminosidade que irradia de uma entrada à outra. A luz percorre todos os caminhos -- além fronteiras, inclusive.
Bjzzz

sereno disse...

olha olha...
ele `e vivo!