Sao quadradas, gastas, pisadas como o chao do espaco vazio
que `e a minha divisao.
Nao quero. Quero que pare. Nao quero que pares.
Descem. Descem e eu nao tenho fundo.
Nao tenho fumo. Nao tenho tudo.
A minha ilusao. A minha manta ferrea.
E do pulso ao fim dos dedos
ha uma teia partida
que revolve a poeira de sorrisos interrompidos.
Abro a cortina de sonhos e prendo o tule de desejos sobre a cama.
Deito-me na parede.
Vou dormir.

10 comentários:
Eu já te vim aqui espreitar.
Oh, se vim... como se diz?
Bravo! Estás a ver a bater-me palmas?
Claro que não é a bater-me. Queria dizer: estás a ver-me a bater-te palmas? Que narcísico me saiu o comentário!
Parabéns pelo seu "cantinho", tem escritos bonitos. Estou a visitá-la pela primeira vez e voltarei certamente entretanto deixo-lhe um bem haja.
c.s.a. sao as letras misturadas na cabeca, eu percebi.
abraco
O
B
R
I
G
A
D
A,,,,,,,,,,,,!E UM BJO.
Que lindo... amiga és encantadora!!!
És um ser iluminado... Nunca vais deixar de existir!
Beijos
Uma teia partida pode ser um sinal de que as paredes demonstram um aspecto saudável para podermos dormir um sono. Como fumar cigarros. Como ter o que não se quer. Como uma manta pesada que carregamos à noite para tapar as nossas ilusões. A mesma manta empurra-nos para um fundo sem degraus de descanso. Directamente para uma espécie de vácuo. Aí não encontramos cortinas. Talvez alguns estores quase fechados os quais nos permitem ver alguns raios de sol a romper pelo escuro das nossas ilusões.
Que bom teres conseguido sonhar!
Adoro-te Sereno :=)
Beijaum grandeee
:) bom dia...
Boa madrugada. E sai da parede e vem beber um copo comigo.
inserenidade constante e bela. bom dia sereno. :)
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