Tres liberdades de expressao, cinco sonhos esquecidos, uma joaninha morta no meu quarto e seis invernos passados no jardim.
Quatro vozes na tua cabeca, tres gotas de perfume, um livro sem fim, dez coisas em que me tranformei e vinte dias para comecar.
Nove quadros por pintar, um seculo que chega atrasado, dois violinos no chao e sete gemidos no meu peito.
Mas nada disto nos define.

3 comentários:
Acabas de inventar a matemática dos afectos, onde se pode contar pelas mãos e pelos pés, e onde as contas, a darem certas, não deram de propósito, só por um acaso de encontros próprios ao desencontro que é esta aritemética descentrada do eu e reduzida, após provas do número que apeteça, aos noves fora tudo primário, secundário, terciário, sei lá fiquei sem dedos, perciso de um ábaco de contas sem conta.
a indefinição dos afectos é talvez a única estrada que nos permite chegar. a eles. os afectos. beijos.
Gostei de ler. Muito.
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