segunda-feira, setembro 12, 2005

Um tempo para recuperar o sopro.
Nada para dizer. Tudo para sentir.
Para voar. Boiar no ar.
Agarrar luzes, sentar na ponta do pensar.
Para onde foi o meu sopro? Os cantos e o beco do corpo?
Aquilo que me entrava, subia e alimentava?
Nalguma corrente de ar...
Deslizei. Ficaram as marcas na agua. E o eco da tua boca.
E o rio do teu mar.
Por todos os arrepios, nao encontrei as palavras nem o que quero dizer.
Nao me olhes assim. Ja nao da para entrar.
Estou forrada com musgo, impermeavel ao teu olhar.

5 comentários:

Azulencias disse...

Lindo!
Beijo meu amiga minha.

Logos disse...

Bom dia

Aventura a nossa a de pensar. Bravura esta a de sonhar. Heróico o acto de divagar.

isabel mendes ferreira disse...

"arrepio"....................bjo.

Dinamene disse...

..."sentido"............bjo.

paulo disse...

O musgo, verde-lindo, é só impremeável num sentido.