Um tempo para recuperar o sopro.
Nada para dizer. Tudo para sentir.
Para voar. Boiar no ar.
Agarrar luzes, sentar na ponta do pensar.
Para onde foi o meu sopro? Os cantos e o beco do corpo?
Aquilo que me entrava, subia e alimentava?
Nalguma corrente de ar...
Deslizei. Ficaram as marcas na agua. E o eco da tua boca.
E o rio do teu mar.
Por todos os arrepios, nao encontrei as palavras nem o que quero dizer.
Nao me olhes assim. Ja nao da para entrar.
Estou forrada com musgo, impermeavel ao teu olhar.
segunda-feira, setembro 12, 2005
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5 comentários:
Lindo!
Beijo meu amiga minha.
Bom dia
Aventura a nossa a de pensar. Bravura esta a de sonhar. Heróico o acto de divagar.
"arrepio"....................bjo.
..."sentido"............bjo.
O musgo, verde-lindo, é só impremeável num sentido.
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