terça-feira, janeiro 17, 2006

sento-me na borda do relevo para ter mais dimensoes
penduro a cabeca antes de dormir para arejar
meto-me na parede, num corpo de um homem pintado de branco
acelero a vontade que tenho em acabar esta vontade
e acabo.

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5 comentários:

paulo disse...

E se o apetite da vontade se transformasse na fome do desejo, ainda haveria estomago para a dor das perdas, a ilusão da luz, e cara que aguentasse o cair das lágrimas? E se ter fosse suficiente, perder bom, amar um verbo antigo? E acabo. Xi.

Unknown disse...

Será que um rosto na multidão tem o direito de acabar com a mágoa de um amor?

Bjzz belos

isabel mendes ferreira disse...

e eu acabo sempre por vir aqui...matar a saudade. bjos.

banalidadesdebase disse...

Fantastica, sempre a nossa vontade, no final dos dias, no final dos aktus!
a nossa vontade que prevalece ao passar os dias!
fantastique o que expressas!

isabel mendes ferreira disse...

beijos....